segunda-feira, 24 de novembro de 2008

007


“Casino Royal” trouxe-nos um James Bond, mais humano, mais real e para isso muito contribuiu a excelente prestação de Daniel Craig que conseguiu calar todos os seus detractores que o apontavam como um erro de “casting”, Craig provou que é um enorme actor conseguindo dar nova vida ao espião mais famoso do mundo e fazendo assim renascer a chama da saga de 007.
“Quantum of Solace”, surge como a lógica continuação de “Casino Royal”, houve quem referisse que a acção se passava horas a seguir ao término de “Casino Royal”, houve quem dissesse que eram dias que separavam o fim de um filme do inicio do outro, a verdade é que o realizador, novo nestas andanças de filmes de acção, Marc Forster retoma a acção em grande forma e sempre em alta rotação.
Como já tínhamos visto em “Casino Royal”, este “Quantum of Solace”, traz-nos também um vilão humano e que não aspira a dominar o mundo, mas fazendo parte de uma organização criminosa, ele quer obter riqueza, para isso a história deste 007 centra-se num problema actual e que afecta uma parte da população mundial, a escassez de água. Sem carros invisíveis ou sem fazer do sol uma arma, este “Quantum of Solace”, consegue ser um excelente filme de acção, com cenas muito bem conseguidas e onde a tecnologia, mais que nunca desempenha um papel fulcral, mesmo sem recorrer aos famosos “gadgets” Bond, consegue sempre estar um passo à frente do comum mortal, mas é conveniente que assim seja.
Olga Kurylenko, a Bond Girl de serviço nesta aventura, prova que não é a penas uma cara (muito) bonita, mas também uma actriz muito competente e que consegue desempenhar com muita categoria o papel de Bond Girl que, ao contrário de todos os anteriores filmes de James Bond, não sucumbe aos encantos de 007, de destacar ainda o sotaque boliviano (espanhol) quase perfeito que Olga consegue transmitir, isto apesar de ser ucraniana.
Para finalizar, não podia deixar passar em claro três aspectos que me agradaram particularmente, em primeiro a música que “serve” o genérico, composta e produzida por um grande nome da música actual, Jack White que convidou Alicia Keyes para realizarem um dueto e assim, concretizarem uma das melhores músicas de todos os filmes de James Bond., o segundo aspecto é apenas uma curiosidade, o nome da agente que “supostamente” teria como tarefa levar James para Inglaterra é “Strawberry Fields” (campos de morangos), gladiando assim, de muito perto com “Pussy Galore”, para o primeiro lugar do nome com mais estilo de uma Bond Girl, terceiro detalhe que me deliciou no filme foi a referência a um filme que por muitos é considerado o melhor da saga, Goldfinger. A cena surge com uma naturalidade tal, que é possível que passe despercebido ao comum espectador de cinema, mas é um pormenor delicioso que este Quantum of Solace nos oferece.

2 comentários:

grace disse...

KERO VER!

Fátima disse...

depois disto, ainda dizes que escreves mal?